Rio de Janeiro poderá ganhar dinheiro no mercado de emissão de gases
2005-02-16
Com a plantação de seringueiras no interior, além de investir na produção de látex para a indústria de borracha, o Estado do Rio de Janeiro também se prepara para entrar no mercado de crédito de emissão de gases causadores do efeito estufa, previsto pelo Protocolo de Kyoto. Um programa piloto de comércio desses créditos, chamado Intercâmbio Climático de Chicago (Chicago Climate Exchange), já conta com a participação de dezenas de corporações.
O Protocolo de Kyoto, que entra em vigor nesta quarta-feira, prevê que os países ou empresas que não atingirem a meta prevista poderão compensar o déficit comprando créditos dos outros países ou empresas que superarem as cotas de redução. Este mercado teve início em dezembro de 2003 e já comercializou uma média diária de créditos de emissão equivalente a 7.396 toneladas de dióxido de carbono.
O Rio de Janeiro possui extensas áreas aptas para a cultura da seringueira, segundo estudos realizados pela Pesagro-Rio. O projeto recebeu investimento de R$ 128.700,00 da Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do estado do Rio de Janeiro), ligada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. (JB 15/2)