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2005-02-14
Líderes do movimento ambientalista experimentaram um desafio quando Michael Shellenberger e Ted Nordhaus, dois antigos e desconhecidos ex-ambientalistas, hoje com 30 anos, apresentaram uma tese de 12 mil palavras na qual sustentam que o ambientalismo está morto.

A dupla distribuiu o seu escrito A Morte do Ambientalismo em um encontro anual de executivos que patrocinam o ambientalismo. A briga entre grupos pró e contra ambientalismo arrasta-se por anos e acirrou-se em novembro do ano passado, quando o Sierra Club, maior grupo ecológico dos Estados Unidos, e a Liga de Eleitores Conservadores, investiram pelo menos US$ 15 milhões contra o presidente George W. Bush , que defende a exploração de petróleo e o corte de florestas, além de se opor a regulamentações sobre os gases de efeito estufa.

Mas Bush venceu, e agora o debate sobre o futuro do ambientalismo ganha força na Internet, especialmente em torno do que alguns chamam de a abolição desta categora – ambientalismo – em prol do que esses jovens autores chamam de progressismo.

Mal começaram as novas argumentações, e o diretor-executivo do Sierra Club, Carl Pope, já passou a rebater com um contra-argumento de 6 mil palavras às provocações de Shellenberger e Nordhaus. Uma revista online, Grist.org, deu início a esse fórum de debates que, para os ambientalistas, é apenas mais um outro tipo de interesse.

Um escritor considerou o artigo de Shellenberger e Norhadus simplesmente ridículo e auto-promocional. Outro apenas respondeu: –Eu não estou morto.

Mas houve quem concordasse e dissesse que o artigo expressa exatamente seus sentimentos a respeito do ambientalismo.

Nordhaus, de 38 anos, é pesquisador de opinião pública, e Shellenberger, de 33, é estrategista e diretor-executivo do Breakthrough Institute, nova organização que defende valores chamados progressivos para a resolução de problemas. Eles recentemente levaram um grande número de debatedores ao Middlebury College, na região central de Vermont, onde falaram, em uma conferência a respeito da política climática do governo.

Não foi apenas o resultado da eleição que foi debatido, bem como suas conseqüências para as políticas ambientais. Houve também discussão acerca do uso excessivo da palavra conservacionista no lugar de ambientalista – um dos argumentos que eles usam para defender a morte do ambientalismo.

O artigo de Nordhaus e Shellenberger alega que a liderança do movimento ecologista ficou cega por seus sucessos iniciais e tornou-se apenas mais um interesse.

–Nos convencemos de que o ambientalismo moderno, com todas as suas questões assumidas mas não examinadas, tornou conceitos ultrapassados e exauriu estratégias, devendo morrer para que algo novo possa viver, escreveu a dupla. Como demonstração, eles citam o debate sobre mudança climática e o amplo insucesso das políticas governamentais sobre emissões industriais e de automóveis.

Para os autores, o ambientalismo norte-americano passou os últimos 25 a 30 anos apenas falando para as pessoas sobre coisas a que elas não devem aspirar. Ele argumentam que a população que afirma que a poluição é necessária para preservar empregos cresceu de 17%, em 1992, para 20%, em 2004.

O artigo está embasado em entrevistas com 25 líderes ambientalistas e fala sobre as estratégias destes para preservar terras úmidas, espécies ameaçadas e florestas, além de tratar de questões como poluentes tóxicos, ar e água. (NY Times, 9/2)

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