Cientistas do clima afirmam que a vida será insustentável
2005-02-14
Apesar do ceticismo de alguns, cientistas do clima argumentam que enchentes, temporais e secas se tornarão mais freqüentes e que a mudança climática vai afetar mais severamente o planeta em longo prazo, colocando em risco os sistemas de suporte à vida.
As temperaturas em elevação forçarão o aumento dos níveis dos oceanos, varrendo as costas marítimas e afundando aos poucos ilhas do Pacífico. Isto conduzirá ao desaparecimento de milhares de espécies até 2100. Mas provar isto é muito difícil. A temporara de furacões no Caribe, verificada no ano passado, que afetou principalmente a Flórida, no maior evento deste tipo desde 1886, poderia ser uma evidência do que está acontecendo.
Os ursos estão acordando, na Estônia, no mais quente inverno em dois séculos,
prevenindo-se contra possíveis armadilhas climáticas. O ano mais quente desde 1860 foi registrado em 1998, seguido, por ordem, pelos anos de 2002, 2003 e 2004, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM). A temperatura da superfície terrestre aumentou 0,6 graus Celsius desde o final de 1800, quando teve início a Revolução Industrial na Europa.
O Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC), que tem um grupo de 2 mil cientistas, projeta um aumento de 1,4ºC a 5,8ºC na temperatura da Terra até 2100. (The Independent, 8/2)