EPA diz que Casa Branca falha quanto à segurança com mercúrio
2005-02-04
A administração do presidente George W. Bush fez vistas grossas aos efeitos colaterais à saúde resultantes dos processos produtivos da indústria de eletricidade no desenvolvimento de regras para cortar a poluição por mercúrio, disse, nesta quinta-feira (3/2), o inspetor da Agência de Proteção Ambiental (EPA).
A agência ressente-se da insuficiência de seus próprios requerimentos, enquanto as ordens presidenciais não analisam plenamente o custo-benefício das alternativas regulatórias de avaliação dos impactos sobre a saúde infantil, disse o observador da agência em um relatório de 54 páginas.
Conforme o relatório de Nikki L. Tinsley, a EPA baseia seus limites de poluição por mercúrio em análises submetidas à Provedora de Energia do Oeste e Transmissoras Associadas, grupo de pesquisa formado por advogados que representam 17 unidades de queima de carvão em oito Estados do Oeste do país.
Contudo, a lei maior que trata da qualidade do ar no país, o Clean Air Act requer que a EPA estabeleça limites com base nos mais avançados controles de poluição utilizados pela indústria. Veja o documento no site da EPA: http://www.epa.gov/oig/index.htm (Washington Post, 3/2)