Ibama procura donos de carbonífera para aplicar multa de R$ 200 mil
2005-02-04
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deve identificar hoje a sede e os proprietários da Companhia Carbonífera Catarinense para aplicar a multa de R$ 200 mil por crime ambiental. A empresa é acusada de poluir o ar no distrito de Rio Maina, devido à fumaça produzida em um lavador de rejeitos desativado, instalado numa área concedida. O funcionário da Carbonífera Catarinense Ltda., com sede em Lauro Müller, Paulo Melo, explicou que estava em viagem quando foi contatado pelo Diário Catarinense e diz não ser responsável pela área ambiental da empresa em que atua. O funcionário foi procurado pelo DC depois que o geólogo do Departamento Nacional de Produção Mineral, Dário Valliati, informou ter conversado com ele. O funcionário teria coordenado a ação paliativa efetuada na área após à notificação. - Isso não impede dele dizer que não possui vínculo com a empresa responsável, pois está fichado em outra empresa do grupo - afirma Valliati.
Nos últimos anos de atividade, a área do lavador de rejeitos foi cedida para outra empresa, mas a Companhia Carbonífera Catarinense permaneceu como concessionária. A identificação dos proprietários da área será possível após consulta ao DNPM em Brasília ou verificação de registros na Junta Comercial, o que deve ser feito hoje. (Diário Catarinense, 03/02)