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2005-02-04
O cerrado brasileiro é um dos 34 ambientes mundiais mais ameaçados, e a pressão é crescente, segundo relatório da organização Conservação Internacional (CI). A mata atlântica é o outro ecossistema brasileiro relacionado no documento, mas com uma situação um pouco melhor. Da mata atlântica sobram apenas 8% da cobertura original, mas a chamada pressão antrópica está muito mais fraca. Do cerrado permanecem 22% e as perdas cotinuam altas.

Estes dois ecossistemas brasileiros são classificados como hotspots, termo concebido pelo ecólogo inglês Norman Myers, em 1988, que se refere a ambientes que perderam 75% ou mais de sua cobertura vegetal e contam com pelo menos 1.500 espécies de plantas endêmicas.

Cerrado e mata atlântica já estavam na lista de Myers, publicada em forma de livro naquele ano. — Os hotspots foram revistos nos últimos anos e o cerrado permanece na lista. Não tem como ser retirado — disse o pesquisador Mario Barroso, gerente da Conservação Intermacional (CI) para o bioma cerrado. — Apesar de todos os esforços, as pressões continuam grandes. A ocupação é alta e o comprometimento dos recursos aquáticos também.

As áreas geográficas mais ameaçadas, segundo a análise da CI, estão no sul do Maranhão e do Piauí e no oeste da Bahia. — Não apenas a soja, mas a agricultura mecanizada como um todo, algodão e milho também estão devastando o cerrado — afirma Barroso.

Para o pesquisador, a solução é a proibição por completo da atividade agrícola na região. — Se fosse cumprido o código florestal, que prevê os 20% mínimos de área destinada para a reserva legal, seria perfeitamente possível conciliar preservação com produção — explica. Em termos de áreas protegidas, o cerrado tem hoje apenas 6% de sua área. — Na prática isso é menor. Alguns parques estão sendo ocupados — diz Barroso.

A lista divulgada na quarta-feira – um livro com o detalhamento da fauna e flora de cada uma das regiões será lançado ainda no primeiro semestre no Brasil – tem nove hotspots novos em relação à primeira, de 1999. A maioria dele está na Ásia e na África. Nas Américas, a única zona que surge como novidade, segundo o estudo que reuniu mais de 400 especialistas e demorou quatro anos para ficar pronto, é a Floresta de Pinho-Encino de Sierra Madre, entre o México e os Estados Unidos. (Estadão, 03/02)

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