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2005-02-01
Os ecologistas do Partido Verde italiano propuseram que os países ricos do mundo comprem a Amazônia, para salvá-la da destruição.
A proposta dos Verdes italianos foi apresentada, nesta sexta-feira, no espaço ambiental do Foro Social Mundial, o encontro alternativo que se realiza em Porto Alegre, no sul do Brasil.
- A idéia é que os países ricos, a União Européia (UE) e a Organização das Nações Unidas (ONU), comprem a Amazônia para salvá-la da destruição e para proteger esta reserva fundamental de oxigênio do planeta, disse à ANSA Angelo Bonelli, coordenador nacional dos Verdes.
Bonelli também propôs criar uma mega-fundação e um comitê de quatro fiadores, eleitos entre os mais famosos e sérios ecologistas do mundo, além do secretário geral da ONU, Kofi Annan, para administrar o projeto.
- Hoje, a selva amazônica desaparece em um ritmo anual de 25 a 28 mil quilômetros quadrados. Com as plantações de soja, calculamos que em 2035 toda a Amazônia estará reduzida a uma imensa savana semi-árida, disse o ecologista italiano.
A bacia amazônica se estende por aproximadamente 7,5 milhões de quilômetros quadrados, em oito países, além da Guiana Francesa.
A proposta italiana prevê a compra de um primeiro lote de um milhão de hectares, a um preço calculado em US$ 600 milhões, para começar assim uma cruzada internacional que respeita a soberania de cada país, garante Bonelli. - Além dos países e instituições, pensamos em uma grande mobilização popular. Finalmente, toda a Amazônia se transformaria em um patrimônio mundial da humanidade.
Governos brasileiros distintos rejeitaram em várias oportunidades a possibilidade da Amazônia se converter em uma área de administração multilateral.
Para o ecologista italiano é preciso agir com rapidez. - De dois anos para cá, a destruição da floresta brasileira está acelerada, disse. - Enquanto que na Itália o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um mito e um ponto de referência, aqui, no Foro de Porto Alegre, crescem críticas à sua atitude em relação ao ambiente. A Amazônia não parece ser sua prioridade.
Junto com outros importantes movimentos ambientalistas mundiais, os Verdes italianos também pediram em Porto Alegre o cancelamento total da dívida dos países pobres em reconhecimento da dívida ecológica dos países ricos.
Esta dívida ecológica se deve à responsabilidade que cabe a cada país industrializado pela lenta destruição do planeta, gerada pelo sistema atual de produção e consumo, e pela globalização.
- Há um vínculo estreito entre as injustiças perpetradas contra os países em desenvolvimento pelos países ricos na época colonial, e a globalização econômica atual, lê-se em um comunicado dos Verdes italianos divulgado no Foro.
Segundo os ecologistas, através de um comércio injusto e de investimentos externos, as reservas continuam deixando os países em desenvolvimento rumos aos industriais, provocando a destruição e o saque do patrimônio ambiental e cultural.
- Os devedores são na realidade credores; os credores são os verdadeiros devedores, afirma o documento, que propõe criar um Tribunal Internacional sobre a Dívida Ecológica, coordenado pela ONU. O tribunal citado deverá registrar os testemunhos de abusos e saques cometidos pelos governos e pelas multinacionais contra o ambiente e os povos, e sancionar o reconhecimento de uma dívida ecológica histórica. (Informativo Oriundi 28/1)

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