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2005-01-31
A estiagem dos últimos anos fez com que os gaúchos tivessem de se adaptar a uma água com gosto e forte odor. Mesmo com a garantia de que a alteração não traz prejuízos à saúde, a situação preocupa a população. Para o consumo, a alternativa encontrada para muitos está nos galões de água mineral, que tiveram desde o começo do verão um incremento de cerca de 50% nas vendas em comparação ao mesmo período do ano passado, conforme a Associação dos Distribuidores de Água Mineral no Rio Grande do Sul. Para minimizar a alteração no cheiro e no gosto da água em Porto Alegre, provocada pela proliferação de algas, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) vem aplicando carvão ativado em pó no Guaíba, nas estações Menino Deus, Tristeza, Ilha da Pintada e Belém Novo. A estação da Lomba do Pinheiro recebe ainda dióxido de cloro. De acordo com o diretor-geral do Dmae, Flávio Ferreira Presser, a prioridade é garantir a qualidade da água com custo de tratamento compatível com o nível de tarifa praticado. Análises diárias estão sendo realizadas.

A alga que provoca a alteração é do grupo das Cianofíceas, do gênero Panktothrix, mesma registrada em 2002 e 2004, segundo dados do Dmae. O desenvolvimento desses organismos acontece por uma combinação de fatores: poluição, calor, transparência de água, pouco vento e estiagem. O ideal seria o investimento em prevenção a médio e longo prazo, na opinião do diretor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IBH) da Ufrgs, Luiz Fernando Cybis. A atual situação mostra, porém, que haverá piora nos próximos anos, segundo ele. - Não podemos interferir na quantidade de chuvas, mas há como eliminar o número de nutrientes que propiciam a proliferação das algas - defendeu Cybis. Entre as medidas estariam técnicas agrícolas que percam menos adubo durante a drenagem e a remoção dos nutrientes dos esgotos cloacais.

Cybis enfatiza que as substâncias liberadas pelas algas resistem ao tratamento utilizado, o que compromete o uso da água, também para o banho quente, que intensifica o odor. No próximo ano, o IBH deverá concluir estudo - fruto de parceria com rede de universidades brasileiras - que apresentará soluções para remover as algas. Na Capital, o projeto tem apoio do Dmae e da Fundação Zoobotânica do Estado (FZB). Para Cybis, deve-se cuidar do Guaíba, pois não há fontes alternativas. - É preciso trabalhar com a idéia de que nem todos podem comprar água mineral. (CP, 19, 30/01)

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