UFSM terá centro de estudo da água
2005-01-31
Uma boa dose de oxigênio para o meio ambiente da Região Central foi garantida quinta-feira (27/01) à tarde, durante o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) assinou um contrato com a Petrobras e vai receber R$ 2,41 milhões. O dinheiro servirá para preparar profissionais que investiguem os problemas da Bacia do Ibicuí-Mirim e consigam encontra soluções para resolvê-los. Na prática, segundo um dos professores responsáveis pelo projeto, José Sales Mariano da Rocha, uma espécie de universidade da água formará pessoas capazes de resolver problemas freqüentes como lixões, esgotos e doenças. - Hoje em dia a única solução para resolver os problemas do meio ambiente é o manejo integrado. O resto é balela - afirma o professor Rocha.
O projeto do Laboratório de Projetos Ambientais e Fotointerpretação (Lapaf) foi um dos 30 selecionados entre 1.681 de todo o país. Eles concorriam a R$ 40 milhões do Programa Petrobras Ambiental. A análise coube a representantes do Ministério do Meio Ambiente. - Essa é a forma de democratizarmos o acesso ao dinheiro da empresa - afirma o gerente comercial da Petrobras, José Aparecido Barbosa. O projeto do Lapaf, ligado ao Departamento de Engenharia Rural da UFSM, tem dois anos para ser implantado. A UFSM será pioneira, pois não existem cursos específicos na área de manejo integrado no Brasil. Serão criados dois laboratórios: um no campus da UFSM, e um prático, na bacia do Ibicuí-Mirim, controlada pela Corsan e onde se localiza a barragem de Val de Serra, responsável por de 60% da água consumida em Santa Maria. (Diário de Santa Maria, 28/01)