Cerca de 40 ativistas da Greenpeace e da Associação de Naturalistas do Sudeste (ANSE) iniciaram, na manhã de ontem (27/1), um protesto em La Manga del Mar Menor, na Espanha, onde está paralisada a construção do maior porto que será construído naquela zona, segundo confirmou a própria Greenpeace.

Agentes da Guarda Civil e da Polícia local chegaram ao local no meio da manhã e identificaram dois activistas. Não foram registrados incidentes, de acordo com María José Caballero, porta-voz da Greenpeace.

Cerca de 20 dos ativistas paralisaram as obras no mar utilizando lanchas Zodiac. Outros 20 bloquearam a entrada por terra.

A manifestação ecológica coincidiu com a celebração, na Espanha,da Feira Internacional de Turismo (FITUR). A Greenpeace aproveitou o evento para denunciar o modelo de turismo insustentável que se leva na Espanha.

De acordo com a Greenpeace, o projeto do Porto Maior pressupõe a maior infra-estrutura portuária que já se construiu até o momento em Murcia e engloba a construção de mil novas áreas de atracamento. Mar Menor conta com nove pontos desportivos. Além disto, o projeto trata da construção de 2.155 vivendas de 100 metros quadrados de área, um hotel, locais comerciais e um campo de golfe, ocupando terrenos de domínio público, marinho e terrestre, e destruindo diretamente duas praias que desaparecerão no cimento do porto. (El Mundo, 28/1)