A Repsol-YPF tem vários projetos para a Agrentina a serem implementados a partir de 2005, segundo anunciado ontem por representantes da empresa. Um deles é a expansão do Gasoduto do Norte. A empresa está financiando esta obra com US$ 100 milhões. Quando o gasoduto funcionar com esta expansão, produzirá, neste inverno, 1,8 milhão de metros cúbicos de gás.

Outra obra da Repsol-YPF é a de modernização das refinarias mais importantes, La Plata e Luján de Cuyo. Serão aplicados US$ 470 milhões, em três anos, para a produção de naftas que cumpram com os padrões ambientais.

Além disto, há o gasoduto Noroeste, o chamado gasoducto Techint, obra que motivou a sanção de uma lei que permite a devolução do Imposto sobre o Valor Adicionado (IVA) ou a aceleração de amortizações.

A Repsol-YPF também pretende desenvolver áreas de exploração. Estão previstas mais perfurações e sua correspondente infra-estrutura em áreas já exploradas. Neste ano, os investimentos nesta área correspondem a US$ 750 milhões sobre US$ 3,4 bilhão até 2009.

Já os planos de exploração consistem em destinar US$ 400 milhões para as bacias tradicionais e para as novas áreas. Prevê-se iniciar a exploração off shore (mar adentro) e não está descartada uma aliança com a estatal Enarsa, única que tem o off shore implantado.

Finalmente, a companhia anunciou nova obras da sede corporativa, que será erguida em Puerto Madero, perto do Hotel Hilton, ao custo de US$ 110 milhões e com inauguração prevista para 2008. (Clarín, 26/1)