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2005-01-25
Salvar as matas que rodeiam córregos e rios significa manter ou melhorar a qualidade da água que se bebe nas cidades e contribuir para a preservação da natureza onde ainda é possível. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), em cada uma das sete bacias hidrográficas do Distrito Federal há pelo menos uma ação de recuperação da mata ciliar, vegetação que margeia os mananciais, visando manter o volume e a potabilidade da água. – A revegetação é um problema que tem de ser resolvido, porque implica qualidade de vida. As matas ciliares são como filtros: reduzem a chegada de lixo, agrotóxicos e nutrientes aos rios, explica a bióloga e pesquisadora Lucília Parron, da Embrapa.

Por sua importância, as bacias do Paranoá e do Descoberto são as que mais têm ações de recuperação. É do Descoberto que saem 65% do abastecimento de água do DF e no Paranoá está o lago responsável pelo lazer na capital do país. Organizações Não-Governamentais (ONGs), órgãos do governo e universidades atuam isoladamente ou em conjunto para evitar a diminuição da água.

Na região do Paranoá, o maior problema é a ocupação desordenada. Áreas de beira de córrego foram invadidas, desmatadas e tiveram partes edificadas. A impermeabilização do solo, resultado do asfaltamento e das construções nas ocupações, ajudam a aumentar a ocorrência de erosões. Os condomínios irregulares das ex-colônias agrícolas de Vicente Pires, Águas Claras e Samambaia, por exemplo, são responsáveis pelo assoreamento dos córregos Vicente Pires e Samambaia, afluentes do Riacho Fundo, que forma um dos braços do Lago Paranoá. Nessa área, o Sistema Integrado de Vigilância e Conservação de Mananciais (Siv-Água) começa a atuar em fevereiro, com replantio das bordas dos córregos e orientação aos ribeirinhos.

De acordo com pesquisa da organização não-governamental WWF-Brasil, as bacias hidrográficas do Distrito Federal estão em estado de alerta. A densidade populacional e a ocupação desordenada do solo comprometem rios e córregos e ameaçam o abastecimento de água. Segundo o relatório da entidade, que analisou a integridade dos mananciais do DF, o sinal amarelo está nas alterações ecológicas e terrestres das unidades hidrográficas. Nas bacias do Paranoá e do Descoberto, há problemas com o desmatamento e o lixo jogado nos mananciais, e é preciso melhorar a coleta e o tratamento de esgoto dos núcleos urbanos. Na Bacia do Rio Preto existem pivôs centrais de irrigação e desmatamento. (Correio Braziliense 22/1)

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