O Ministério Público do Distrito Federal está ao lado do Instituto de Defesa do Consumidor e da entidade ambientalista Greenpeace na ação civil pública que se arrasta desde 1998. Mesmo com a sentença favorável, em primeira instância, à suspensão temporária dos produtos pelo juiz Antônio Souza Prudente, o evento ilustra como age a Monsanto. O ministro brasileiro da Agricultura, Pratini de Moraes, afirmou que iria liberar a venda dos transgênicos logo depois da publicação de um decreto que regulamentava a rotulagem desses produtos. A empresa vem tentando provar que não passou a vender mais herbicida com a introdução da RR. A indústria química DuPont entrou na Justiça contra a Monsanto alegando que esta faz venda casada da semente e do agrotóxico, o que violaria as leis antitruste. (Carta capital/62, 28/08)