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2005-01-24
O Brasil reúne condições para se tornar o maior produtor mundial de orgânicos. E o mercado já descobriu isso. Tanto é que o país foi convidado para ser tema da maior feira de artigos orgânicos do planeta, a Biofach, que acontece entre 24 e 27 de fevereiro, na Alemanha. Cerca de 100 empresários nacionais confirmaram a presença no evento, com sede em Nuremberg. Além de produtos já conhecidos dos europeus, como café, aç~ucar e mel, entre outros, os brasileiros preparam para esta edição pelo menos quatro estréias: versões orgânicas de cosméticos, camarão, cerveja e tecidos.

Na Alemanha, um dos maiores mercados para orgânicos no mundo, enquanto o setor alimentício convencional vive um momento de estagnação, este nicho cresce de 10% a 15% ao ano. – Há um espaço enorme para elevar a participação brasileira. O País segue o caminho correto ao buscar desenvolver o mercado externo de maneira estruturada e com conceito, ressalta Thomas Timm, vice-presidente de Marketing da Câmara Brasil-Alemanha. Para ele, a escolha do Brasil como tema da feira acontece em momento adequado, pela maturidade do mercado nacional e a disposição, consciência e receptividade dos empresários internacionais.

Para seduzir os cerca de 30 mil visitantes da Biofach, a Associação de Promoção das Exportações do Brasil (Apex) investiu R$ 3,2 milhões na promoção dos negócios e reservou área de 755 metros quadrados na feira, mais que o dobro do espaço ocupado em 2004. A Apex vai criar um espaço, onde os visitantes serão convidados a experimentar o exotismo dos produtos brasileiros, como drinques feitos com cachaça e frutas tropicais e comidas típicas. Nesse estande, os produtos serão apresentados com identificação geográfica de sua origem no País.

Camarões e ostras sem química

O camarão orgânico será uma das principais novidades brasileira na Biofach. Desde 2003, Alexandre Wainberg, biólogo marinho e mestre em ecologia, se prepara para comercializar o produto cultivado na primeira fazenda de aqüicultura certificada do Brasil. Instalada no Sítio São Felix, em Tibau do Sul, litoral do Rio Grande do Norte, a empresa tem uma produção de 3,5 mil quilos por mês - 25% menos que na época em que cultivava o produto convencional. A queda no volume da produção vem sendo compensada pela qualidade, preços entre 30% e 50% mais altos e a oferta de novos produtos, como ostras orgânicas, ainda em fase de implantação pelo biólogo.

Apesar do elevado potencial de produção, o setor de orgânicos ainda possui uma série de problemas que terão de ser resolvidos com rapidez. A falta de informação sobre a cadeia produtiva é um deles, assim como o custo elevado da certificação, que praticamente inviabiliza o processo para os pequenos. A legislação para o setor ainda não foi regulamentada. Enquanto Argentina e Uruguai, por exemplo, já apresentam dados precisos de produção, o que facilita o fluxo dos negócios, o Brasil não sabe sequer qual a área plantada e número de agricultores envolvidos. A estimativa é de que há 20 mil produtores na atividade, que cultivam 200 mil hectares, o que colocaria o Brasil em quinto lugar no ranking mundial de orgânicos.

O Ministério da Agricultura se prontificou a levantar dados e apresentar os resultados antes do início da Biofach. O governo promete a regulamentação da lei ainda este ano. As consultas públicas devem se iniciar em maio (GM, B-12)

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