O ministro da Planificação Federal da Argentina, Júlio De Vido, ressaltou, neste sábado (22/1), que a empresa Águas Argentinas e o governo estão em um momento difícil, complexo e crítico, e que a chave para decidir o futuro da concessão são investimentos que o Estado terá que realizar para atualizar as obras que estão atrasadas. Ele não descartou a rescisão do contrato.

De Vido antecipou que, nas próximas semanas, será definido o futuro da empresa Águas Argentinas, e revelou que o governo está negociando com o Grupo Suez, que detém 40% das ações da empresa, sob quais figuras jurídicas seriam ativados os aportes do Estado argentino.

O ministro assinalou que o centro da discussão nas negociações com a concessionária está nos investimentos que o Estado argentino faria para levar adiante o Plano Diretor da empresa, que está atrasado.

Ele descartou que, se as inversões ocorrerem, elas sejam feitas sob forma de subsídios. (Clarín, 23/1)