Refutado estudo sobre benefícios do açúcar de beterraba transgênica
2005-01-21
Ativistas que lutam contra culturas geneticamente modificadas atacaram ontem (20/1)um novo estudo que sustenta que o açúcar da beterraba transgênica poderia ser benéfico à vida selvagem.
Os ativistas dizem que os argumentos do grupo de pesquisadores do Reino Unido sobre um melhor gerenciamento da lavoura, que ajudaria a vida dos pássaros, é a última reação desesperada deles para salvar o açúcar da beterraba transgênica.
A Estação de Pesquisa Broom s Barn, em Bury St Edmunds, sustenta que o estudo mostrou, conclusivamente, como usar o herbicida tolerante a organismos geneticamente alterados, o GMHT, para beneficiar o meio ambiente. Seus autores reclamam que uma nova abordagem no gerenciamento da lavoura poderia resolver preocupações legítimas sobre efeitos danosos indiretos do açúcar de beterraba transgênica sobre as sementes, os insetos e os pássaros.
Segundo o Dr John Pidgeon, diretor do Broom s Barn, este trabalho ajuda a adicionar nova perspectiva a futuras discussões sobre os benefícios do herbicida tolerantes a organismos geneticamente modificados na cultura transgênica da beterraba, o que interessa ao público, aos ambientalistas e aos produtores rurais.
Uma preocupação chave sobre o açúcar da beterraba geneticamente alterada é que a vida selvagem poderia ser afetada: pássaros e insetos que normalmente se alimentam do açúcar das plantas e de suas sementes poderiam não mais fazê-lo. A Broom s Barn reclama que para manter tais benefícios a essa fauna, durante a primavera, teria que ser incrementada a aplicação de herbicida. (The Independent, 21/1)