O risco de aumentarem as mortes de peixes no lago do Parque Getúlio Vargas, o Capão do Corvo, foi descartado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sempa) de Canoas. De acordo com o chefe de Serviço de Licenciamento Ambiental da Sempa, Alexandre Witt, a situação dos animais foi estabilizada com a chuva ocorrida na semana passada. - O lago não alcançou seu nível normal, mas tem mais água e maior oxigenação para os peixes - disse. Com a redução do volume de água no local, a quantidade de ar foi reduzida e provocou a morte de cardumes. Witt explicou que os técnicos da Sempa estão monitorando o lago diariamente para evitar mais perdas.

Outra atitude tomada para preservar a vida do lago do Parque Getúlio Vargas foi a confirmação de um acordo com a Usina Termoelétrica de Canoas para a perfuração de um poço artesiano no local. A empresa possui um convênio com a Sempa para a construção de um salão de eventos no parque e foi solicitado um aditivo ao contrato, prevendo a segunda obra. Segundo o secretário do Meio Ambiente, Marcos Aurélio Chedid, o poço artesiano irá abastecer o lago e ainda beneficiar o parque suprindo a necessidade de irrigação da vegetação por meio de água potável, mas não tratada. No momento, o parque usa água captada pela Corsan para a regar canteiros e árvores. A perfuração do poço deve ser iniciada ainda no final deste mês. (Diário de Canoas, 19/01)