O vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica, Everaldo Alencar Feitosa, prevê que empresas estrangeiras que fabricam componentes para a geração de energia eólica se sintam estimuladas pelo Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia a se instalarem no Brasil. Até 70% dos recursos necessários para a implantação dos empreendimentos aprovados pelo Proinfa podem ser financiados pelo BNDES e as empresas que fornecem material para os projetos de geração também podem se habilitar aos financiamentos, já que o Proinfa exige que 60% das peças usadas nas usinas sejam fabricadas em território brasileiro.

Cerca de 65% da energia eólica brasileira deverá ser produzida no Nordeste, onde se localiza a maior parte dos projetos selecionados pela Eletrobrás. Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia são os Estados em que a estatal mais contratou eletricidade gerada por ventos. - O Brasil deve aproveitar esse momento para desenvolver tecnologias para essas usinas, fabricar equipamentos e depois exportar - declarou Feitosa em entrevista ao Informe Eletrobrás. (GM, A-6)