Cientistas monitoram explosões atômicas clandestinas
2005-01-18
Dois cientistas de Djibouti, participam, em Viena, Áustria, da inauguração de uma unidade de monitoramento de sismos que será formada por 89 países e integrada por outras 140 estações e 289 especialistas. A rede tem por objetivo detectar movimentos que possam prevenir terremotos e alertas de vulcões, entre outros problemas sísmicos. Mas, através delas, os especialistas podem também escutar ecos de explosões atômicas clandestinas, e esta tem-se tornado uma das principais finalidades da rede. Segundo o especialista Dr. Mohammad Jalludin, do Centro de Pesquisa e Estudos de Djibouti, a rede tem uma boa base de dados que possibilitará o cumprimento de objetivos internacionais. Uma das principais linhas de ação do grupo será o monitoramento de testes com explosivos nucleares que as Nações Unidas vem lutando para banir há oito anos. Há um temor de que Índia, aquistão, Irã e Coréia do Norte estejham preparando testes nucleares, o que configuraria uma nova era nuclear no centro da Ásia. (NY Times, 18/1)