A medida foi conhecida no momento em que o processo de licitação das obras do gasoduto enfrenta dificuldades devido a que os consórcios que se apresentaram para realizar essas obras haviam ofertado preços superiores aos custos projetados pela Transportadora Gas del Sur em seu projeto original. O objetivo da obra é ampliar em 2,9 milhões de metros cúbicos diários a capacidade de transporte do TGS, de modo a fazer frente à demanda de energia.
A garantia de 1 bilhão de pesos foi fixada em novembro do ano passado, quando, por decreto, decidiu-se capitalizar o Banco Nación, com aportes do Tesouro em 1,9 bilhão de pesos. Ali estabeleceu-se que, desse total, até 1 bilhão deveriam servir para garantir as operações creditícias vinculadas à construção de obras de infra-estrutura no setor de gás.
Mas o Banco Nación é o agente garantidos, ante o Banco Central, do financiamento externo do gasoduto, ao qual estão associados a Transportadora do Gás do Sul e a Petrobras. Uma parte substancial do dinheiro virá do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que exigiu garantias de que recuperará seus créditos. (Clarín, 17/1)