Uma faixa de 800 metros de comprimento por aproximadamente três de largura, com calçamento irregular e esburacado. Essa é a ciclovia de Capão da Canoa, inaugurada em 2003. A pista, que deveria ser a solução para o incômodo causado por ciclistas que transitam pela calçada, raramente é usada. A falta de asfalto no local é o principal motivo para as bicicletas continuarem disputando espaço com os veranistas no calçadão. O bancário Alexandre Rezende, 21 anos, não usa a ciclovia, pois a irregularidade das pedras causam danos ao veículo. – Acabo usando a calçada que é bem reta. Se a pista fosse asfaltada eu com certeza usaria. Seria mais seguro para todos, afirma. Uma das reclamações de quem passeia no final da tarde à beira-mar é o perigo que as bicicletas na calçada representam. As placas de proibição alertam para o risco de acidentes, mas não são respeitadas. O movimento de ciclistas na calçada é intenso.

Contraponto
O que diz Valdomiro Novaski, vice-prefeito de Capão da Canoa e secretário de Obras:
– Não conseguimos melhorar a ciclovia para este veraneio pois estamos com o Orçamento do ano passado. Hoje não tem como andar lá. A ciclovia está no Orçamento do ano que vem para ser asfaltada. Em relação ao aumento da extensão da obra, há dificuldade de conseguir autorização da Fepam para remover as dunas. Além disso, o esgoto e as casas impediriam o aumento da obra. Seria bom se a ciclovia pudesse ir até Araçá, mas vai ser difícil. (ZH, 25)