Composto de produção da Revap muda com a modernização
2005-01-14
A Refinaria Henrique Lage (Revap) atualmente ocupa uma área de 10 milhões de metros quadrados em São José dos Campos (SP), processando 40
mil metros cúbicos de petróleo por dia. A produção, com a construção de novas unidades para a modernização tecnológica de processos, não vai ser
alterada. O que vai mudar é a composição do que é produzido, de modo a se obterem produtos mais limpos. Atualmente, segundo dados do Relatório
de Impacto Ambiental (Rima) do projeto, existem mais de 300 projetos no mundo, deste tipo, sendo desenvolvidos. As novas tecnologias empregadas
no processamento de petróleo visam à remoção, separação ou reação com vários compostos para cortar o enxofre. O uso de catalisadores limpos
está incluído nesses processos que visam à obtenção de combustíveis com teores de enxofre cada vez menor. Atualmente, países europeus admitem um
nível máximo de enxofre no óleo diesel da ordem de 10 partes por milhão (ppm), e, nos Estados Unidos, chega a ser de 15 ppm. No Brasil, ainda se
está muito aquém destes valores. Segundo o Proconve, entre 2006 e 2007 o teor máximo de enxofre no diesel metropolitano deverá chegar a 500 ppm,
caindo dramaticamente para 50 ppm, até 2009. Na gasolina, esses teores deverão chegar ao máximo de 400 ppm, em 2006/2007, e a 50 ppm, em 2009.