O projeto de modernização da Refinaria Henrique Lage (Revap), localizada em São José dos Campos (SP), deverá reduzir as emissões de compostos poluentes para o ar e, ao mesmo tempo, possibilitar a produção de combustíveis mais limpos, com menor teor de enxofre, seguindo determinações do Programa Nacional de Controle da Poluição por Veículos Automotores (Proconve), estabelecido em 1986 pela Resolução 18 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Parece contraditório, mas o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do Projeto, que teve sua audiência pública no último dia 18 de dezembro, está baseado mais nos efeitos ambientais positivos - minimização da poluição - do que preocupado em explicar os possíveis efeitos negativos. O Rima, apresentado em nove capítulos mais anexos, justifica que a construção de novas unidades de processamento na Revap deve-se à necessidade de instalar novas tecnologias de processamento que já estão sendo empregadas em refinarias de todo o mundo para a remoção de impurezas dos combustíveis. Empresas como UOP, Axens, Petrobras, ABB Lummus, Hldor Topsoe e HB/TPA estão entre as líderes mundiais no licenciamento dessas novas tecnologias.