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2005-01-14
Tecnologia avançada para encontrar mais facilmente novas fontes de petróleo e gás natural e facilitar a retirada desses recursos de depósitos já existentes. É desta forma que a Exxon Mobil Corporation -- conhecida no Brasil como Esso -- começa o seu ano de anúncios, fazendo uma espécie de mea culpa sobre o fato de ter subestimado o papel das tecnologias nesta área há algumas décadas e garantindo que colocará mais dinheiro na prospecção eficiente de depósitos de petróleo e gás natural.
As áreas alvo da empresa serão as profundezas do mar e, para insatisfação de ecologistas, áreas ainda mais remotas do Ártico, aquelas onde o custo de prospecção, transporte e extração de fontes energéticas é maior, e onde é maior também o risco de danos ambientais irreparáveis.
No discurso new tech de Ano Novo, a Exxon não comentou sobre a contrapartida ambiental de suas melhorias para extrair mais e melhor gás, mais e melhor óleo. Os gastos da companhia para buscar petróleo e gás mais rapidamente chegam a US$ 600 milhões por ano e mobilizam times de 2 mil especialistas.

Projetos não convencionais
Uma área que ganha crescente e diferenciada atenção por parte da empresa é a produção de petróleo e gás através dos chamados projetos não convencionais. A iniciativa já chega a representar 20% de toda a produção registrada em 2003 pela Exxon e poderá, com as novas tecnologias, dobrar até o final desta década. Parcerias com investidores japoneses e canadenses, por exemplo, estão ajudando nessas iniciativas.
Do ponto de vista operacional, a melhoria das técnicas para injetar água ou gás em reservatórios, para extração de petróleo, ajudou a aumentar os depósitos recuperáveis da empresas. Esta pode ser uma das poucas áreas em que os interesses de crescimento econômico convergem, de alguma forma, com a minimização de danos ao meio ambiente nas atividades de exploração da companhia. Significa, por exemplo, que a extração de 140 milhões de barris, em campos de petróleo localizados a oeste do Texas, pode aumentar para 260 milhões.
Parcerias com empresas japonesas e canadenses permitirão à Exxon reduzir em cerca de 10% os custos de exploração de gás em dois locais no Ártico. Parece pouco, mas, em valores, isto representa uns US$ 2 bilhões. Desde a região norte do Alasca, uma área ambientalmente sensível e de difícil acesso, até o Delta do McKenzie, no Canadá, a Exxon e outros parceiros estão de olho em quase 40 trilhões de pés cúbicos de gás natural.
Na Nigéria, a companhia converteu, em 2003, um navio tanqueiro em um sistema de produção flutuante, o que lhe possibilitou adiantar em um ano o cronograma de exploração de petróleo naquele país, marcado por sérios conflitos socioambientais em razão das desigualdades sociais que contrastam com o poderio privado da indústria do petróleo. E, para finalizar, não é possível esquecer que, em fevereiro, serão completados 16 anos do acidente com vazamento de óleo do Exxon Valdez -- também no Alasca.

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