Usinas a carvão concordam em diminuir emissões nos EUA
2005-01-13
Operadores de seis plantas de energia movidas a carvão da região de Nova Iorque concordaram em reduzir significativamente as emissões que causam poeiras tóxicas e chuva ácida. Segundo oficiais que presenciaram a decisão, trata-se do maior acordo para diminuir a poluição do ar naquela área.
O acordo com as usinas foi anunciado na terça-feira (11/1) pelo governador George E. Pataki, um republicano, e pelo procurador-geral Eliot Spitzer, um democrata chamado pelo governador para ajudar no corte da poluição do ar. O plano é cortar o equivalente à poluição gerada por 2,5 milhões de carros das estradas estaduais, bem como caminhões e ônibus que usem diesel.
As usinas, incluindo as duas maiores plantas de carvão do Estado, localizadas a oeste de Nova Iorque, e quatro outras nas regiões de Finger Lakes e Southern Tier, concordaram em adotar medidas severas para se tornarem mais limpas, o que inclui a instalação de filtros, dispositivos para tornar mais limpa a queima do carvão e até mesmo o fechamento das unidades mais antigas e menos eficientes.
As ações a serem realizadas apenas em seis plantas permitirão o corte de mais da metade da quantidade de dióxido de enxofre, o principal causador da chuva ácida, produzido pelas usinas de eletricidade a carvão e por outras indústrias do Estado de Nova Iorque, segundo dados do escritório do procurador que atua no caso. As medidas pretendem também reduzir em mais de 20% a quantidade de óxidos de nitrogênio gerada, pois este composto causa más condições para o ar, gera ozônio em baixas altitudes (ozônio prejudicial) e contribui para a chuva ácida. (NY Times, 12/1)