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2005-01-07
A Bahia está na frente de todos os outros estados no ranking da devolução de embalagens vazias de agrotóxicos. Segundo dados do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEv), foram recolhidas 92,6% do total de vasilhames utilizados no campo durante 2004. < br>
Isso tudo graças, segundo o diretor de Defesa Sanitária Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Cássio Peixoto, ao Projeto Campo Limpo. - Através dele, o Estado participa ativamente de todo o processo, desde a fiscalização da venda e a devolução dos vasilhames vazios de agrotóxicos a conscientização dos produtores, através da educação sanitária, explica. Hoje na Bahia existem 375 revendas cadastradas de insumos agrícolas, que são fiscalizadas desde a venda até o rastreamento através da Adab, facilitando o andamento do processo. - A Adab realiza palestras e o dia do campo, onde, através de demonstrações, é mostrada a forma adequada da utilização dos produtos, de se vestir durante a sua aplicação, de como fazer a tríplice lavagem e de onde e quando devolver os vasilhames após a utilização, afirmou. Atualmente, a Adab tem 125 agrônomos habilitados para o Campo Limpo.

Funcionamento
As centrais de devolução das embalagens do Campo Limpo têm funcionamento de segunda a sexta, das 8 às 18h, e trabalha também com agendamento. Todo o material recebido nas centrais passa pela tríplice lavagem, realizada logo após a utilização dos insumos agrícolas. Na central é feita uma triagem que separa os vasilhames a serem prensados e depois levados para a reciclagem e os que serão incinerados, por não obter o padrão desejado (permanecem com resíduos após a tríplice lavagem). Todo a receita obtida com a venda das embalagens é revertida para a manutenção da central, como melhoramento da sede, pagamento dos funcionários, etc...
As centrais do Campo Limpo são mantidas pelo InpEv, pelos próprios produtores, pelas associações de revendedores e pela Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), que cadastram os agricultores, recebem os vasilhames, fazem a triagem e vendem as embalagens, além de, juntamente com Adab, fiscalizarem as revendedoras. A Aiba serve como elo entre os produtores e o Governo do Estado no que diz respeito aos aspectos econômico e ambiental.

Central modelo
A Bahia conta com sete centrais de devolução. A primeira delas foi criada em Barreiras, em 2001. Hoje, a região oeste é responsável por 95% da devolução do estado. Entre 2002 e 2004, as outras seis unidades do estado foram instaladas nos municípios de Itabuna, Teixeira de Freitas, Vitória da Conquista, Irecê, Bom Jesus da Lapa e Conceição do Jacuípe, com a finalidade de cobrir os demais cultivos. A central de Barreiras é tida como modelo, por ser responsável pelo recolhimento 83% das embalagens que entram na região. No país, ela só perde para uma unidade localizada no Mato Grosso. Segundo o diretor do Meio Ambiente da Aiba, José Cisino Lopes, a central recebe aproximadamente 55 toneladas de embalagem por mês. - Em 2003 recebemos 420 toneladas e em 2004 este número subiu para 780 toneladas, numa receita aproximada de R$ 190 mil, afirmou Cisino. Segundo informações da Aiba, a previsão é que em 2005 cerca de 95% das embalagens da região sejam recolhidas, 12% a mais que no último ano, em virtude de estar sendo testada a prensagem itinerante para ampliar o leque de opções na eficácia do trabalho, além de oferecer o recolhimento itinerante para grandes volumes e localidades mais distantes. -O teste da prensagem itinerante foi um sucesso, além de conseguir buscar as embalagens que não eram devolvidas, por diversos motivos, conseguimos fazer economia de aproximadamente de seis para uma viagem, tendo em vista que o vasilhame prensado ocupa menos espaço, afirmou o diretor.
Cisino ressaltou também o impacto ambiental na retirada dessas embalagens do campo. - Imagine se 780 toneladas estivessem ainda no campo? Teríamos um enorme problema ambiental.

Benefícios
Segundo o presidente da Associação do Comércio de Insumos Agrícolas (Aciagri), Nadir Capelleto, é muito importante ser mantenedor da central Campo Limpo, porque sabemos o destino dessas embalagens, ou são incineradas ou recicladas. Antes da existência das centrais, as embalagens eram jogadas nos lixões, queimadas, enterradas e até armazenadas em galpões, ocupando espaços nas fazendas, atrapalhando os produtores, trazendo doenças e poluindo o meio ambiente. Já para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais da Região Oeste, Moacir Hoppe, depois das centrais acabou a preocupação de todas as partes, tendo em vista que tínhamos acumulo de lixo, desde as caixas de papelão até as embalagens dos insumos utilizados nas fazendas. - A central Campo Limpo foi a melhor solução encontrada para nós produtores, que tiramos o lixo das nossas fazendas, cuidamos do meio ambiente e geramos empregos, declarou.

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