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2005-01-05
Em meio às dezenas de milhares de mortos em Indonésia, Sri Lanka e Índia, a tragédia das Ilhas Maldivas parece menor. Mas esse país-arquipélago de 1.190 ilhas de coral espalhadas por centenas de quilômetros no meio do Oceano Índico pode simplesmente desaparecer, deixar de existir como nação devido à perda de território e da principal fonte de renda.

Setenta pessoas morreram nas Maldivas. Mas, além de vidas, o país perdeu toda a infra-estrutura de sua principal — e praticamente única — fonte de renda, o turismo. E, como a maioria das ilhas está sem comunicação, teme-se que algumas tenham desaparecido. Há anos as Maldivas temem seu fim. Até agora, seu maior inimigo era o aquecimento global. Nas últimas décadas o mar subiu sem parar no país do mundo de menor altitude. E, a subida das águas foi associada ao aquecimento global. Mas, depois de 26 de dezembro, a tragédia causada pela ação humana foi agravada pelas tsunamis.

— Somos o país mais baixo do mundo. A altura média de nossas ilhas é um metro. Fomos engolidos pelo mar. Estamos deixando de existir — disse Mohammed Zahir, o principal líder ambientalista das Maldivas. A principal ilha, Male, foi devastada. Moradores e turistas esperam ansiosos por notícias das demais ilhas, a maioria incomunicável desde domingo. O porta-voz do governo, Ahmed Shaheed, disse que o número de mortos poderá aumentar significativamente à medida que o contato com os atóis mais distantes for restabelecido. As Maldivas têm 280 mil habitantes. — Nossa nação está em perigo. Como vamos sobreviver? Somos um pequeno país que vinha melhorando e agora todo o esforço de décadas foi perdido em horas — disse Shaheed. — Nenhum ponto das Maldivas deixou de ser coberto pelo mar. Há areia em toda parte e até a residência oficial do presidente foi afetada. (O Globo 4/01)

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