Europeus continuam engajados no banimento do amianto no resto do mundo
2005-01-05
O anuncio do banimento do amianto na União Européia feito pela coordenadora da International Ban Asbestos (IBAS), Laurie Kazan-Allen, reitera a idéia de que o problema ainda continua. — O fato de 450 milhões de europeus recusarem o uso do amianto não impede que o mineral siga sendo usado no resto do mundo, mas influenciara as decisões em outros lugares. Se o asbesto é perigoso demais para italianos e poloneses, certamente também é para coreanos e russos. A campanha para proteger as geracões futuras do passivo do amianto continua, escreveu Laurie.
A decisão na Europa aconteceu depois de cinco anos de prazo dado pela diretiva 1999/77/EC da Comissão Européia. De acordo com o documento o tempo seria necessario para a adaptação da industria européia ainda dependente do amianto Chrisotila. Os outros tipos de asbesto (amosita e crocidolita) ja haviam sido banidos anteriormente.
Dos 15 membros originais do bloco, apenas Grécia e Portugal continuavam industrializando o chrisotila após a criação oficial da União Européia. — Nenhum nível seguro de exposição foi até o momento identificado para o chrysotila, sendo a única forma efetiva de proteção da saúde humana para doenças como asbestose e cancer a proibição do uso dessa fibra e todos os produtos que a possuam, diz a diretiva.( Mariano Senna da Costa)