Focos de poluição por mineração serão limpos na Ásia Central
2005-01-05
O vice-diretor da mineradora de cobre Almalyk, localizada na parte leste do Uzbezquistão, Sergei Dobija, está prometendo uma completa limpeza nas áreas de poluição até 2010. Segundo ele, o país estava trabalhando sozinho para melhorar as instalações da unidade. A solução para o problema de poluição na área, de acordo com ele, custará US$ 40 milhões, e ainda há uma grande montanha de lixo tóxico a ser atacada. Moradores locais dizem que o cheiro no ar é tão ruim que, às vezes, eles não conseguem sair de casa, havendo também queixas sobre doenças dermatológicas. Dobija disse aos jornalistas que visitaram a planta que, se for feito tudo o que se precisa fazer na unidade, então a área vai ficar comparável à Suíça.–A poluição do ar é o principal problema, mas também há meio milhão de tonelada de resíduos metalúrgicos acumulados, disse.
Conforme o executivo da mina Alexander Filimonov, foi desenvolvida tecnologia para reprocessar os resíduos, mas esta tarefa custaria um total de US$ 160 milhões. A mineração, que segundo algumas organizações internacionais é o mais sério problema ambiental, começou no final de 1940, quando a União Soviética estava explorando a área para obter matéria-prima. Na unidade existem hoje 24 mil trabalhadores. A cidade de Almalyk, onde ela se localiza, tem mais ou menos 100 mil habitantes, alguns deles moram bem perto de indústrias químicas e de cimento. O cheiro de ácido sulfúrico deixa o ar pesado, e especialistas registram alta incidência de males respiratórios como asma e tuberculose. (BBC, 4/1)