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2004-12-30
O saco plástico lançado nas praias gaúchas neste veraneio pode perambular no oceano por três séculos e matar uma tartaruga no outro lado do mundo. Na percepção destes animais, a sacola se movimenta como uma mãe dágua. Do mesmo modo, outros animais marinhos não diferem uma tampinha de um caramujo ou uma esponja de um cardume. Parece improvável que pequenos pedaços de plástico sejam confundidos com comida, mas o estudo da alimentação das espécies marinhas mostra o contrário.

- Cada espécie confunde uma espécie de lixo. Como certos tipos de plástico demoram séculos a se degradar, o problema tende a agravar-se - afirma a bióloga Larissa Oliveira, do Grupo de Estudo de Mamíferos Marinhos (Gemars).

Regularmente, o Gemars abre em Imbé o estômago de toninhas, tartarugas e leões-marinhos, para descobrir seus hábitos. O que mais tem chamado a atenção dos biólogos é a quantidade encontrada de plástico duro, sacolas, barbantes, anzóis e linhas.

Nem sempre o lixo leva diretamente à morte do bicho, pela obstrução do sistema digestivo. O mais comum é que a ingestão debilite o animal vagarosamente, atrapalhando a absorção dos nutrientes e causando lesões no estômago. Os animais mortos são recolhidos muitas vezes por pescadores que conhecem bem o problema.

A quantidade crescente de espécies afetadas levou especialistas a medirem o fenômeno. Estima-se que o número de partículas plásticas - um dos materiais que mais demoram a se degradar - tenha aumentado de 10 a 70 mil por quilômetro quadrado nos anos 80 para meio milhão na década passada. O impacto dos chamados debris - lixo ou escombro em inglês - é aumentado pela ação das correntes marítimas. Exemplo disso é que uma ilha na costa australiana tem a areia regularmente coberta por quilos de dejetos, sem sequer ser habitada. (ZH, Caderno Ambiente, 6 e 7)

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