Ambientalistas dizem que houve retrocesso
2004-12-30
Lideranças de ONGs ecológicas dizem que houve retrocesso na política ambiental do Estado. O professor Flávio Lewgoy avalia que se o novo secretário for bem intencionado, pouco vai conseguir fazer pelo meio ambiente. — Depois de dois anos, já se pode dizer que o trabalho do Governo Rigotto na área é negativo. Aceleraram os licenciamentos e usam atalhos que não levam em conta um meio ambiente sustentável, observa. — A questão econômica conta mais do que a ambiental, completa.
A presidente da Agapan, Edi Fonseca, considera grave um terceiro secretário em apenas dois anos. — Assim é difícil construir uma política ambiental. O tempo do trabalho já é curto, e ainda é interrompido, ressalta. A ambientalista também se queixou da pouca participação de Adílson Troca no Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente). — Ele costumava enviar um substituto, o que demonstra descaso. Espero que o novo secretário tenha mais diálogo. Tal como Edi e outros ambientalistas, Kathia Vasconcellos, do Núcleo Amigos da Terra, não conhece o novo secretário Mauro Sparta, nem foi convidada para a posse. — Não conheço o novo secretário, mas essas mudanças são sintomáticas. (Carlos Matsubara e Guilherme Kolling)