Posição do Pentágono sobre defesa ambiental mudou em anos recentes
2004-12-29
O entusiasmo do Pentágono sobre questões ambientais teve altos e baixos nos últimos 15 anos. Ele teve que lidar com regras como qualquer outro poluidor industrial do país. Gastou mais de US$ 25 bilhões desde 1985 em um programa destinado à limpeza de bases militares, mas, ao mesmo tempo, continuou a gerar poluição. Resíduos tóxicos como perclorato, um componente de combustível de foguetes, foram encontrados no Rio Colorado e em águas subterrâneas, em alguns Estados. Além disto, as apropriações congressuais de programas de limpeza, sob a égide de programas de restauração de áreas, que geralmente afetaram o seu orçamento, pouco mudaram nos anos recentes, embora fossem ainda maiores na administração do ex-presidente Clinton, mesmo com estimativas de limpeza de bases militares excedendo os gastos previstos. A diretiva de 1996 sobre tais questões teve a influência de preocupações ambientais, e não está claro quando a revisão do documento a ela relativo deverá entrar em vigor. Mas a cópia disponível no site do Departamento de Defesa, na Internet, deixa claro que ela representa uma filosofia fundamentalmente diferente. Segundo a líder do grupo Empregados Públicos para a Responsabilidade Ambiental de New England, Kyla Bennett, que liberou a diretiva, será feito o que quer que seja para estabelecer uma pronta segurança nacional em matéria de meio ambiente. Mas oficiais do Pentágono evitam comentar a diretiva por não saberem prever até que ponto o departamento irá renovar a sua legislação para excluir a agência de alguns requerimentos do Clean
Air Act e de requerimentos da lei de disposição de resíduos. (NY Times 28/12)