CDS e Cetesb têm posições diferentes para resolver contaminação
2004-12-29
A alternativa apresentada pela CSD-Geoklock propõe a retirada de parte dos resíduos e o confinamento do restante dos contaminantes, com o tratamento e o bombeamento da água drenada do terreno. Mas, segundo a Cetesb, tal procedimento não resolve o problema, pois exige a criação de uma figura jurídica para se responsabilizar pelas ações de controle da área a longo prazo. Além disso, seria necessário constituir uma caução para dar sustentação financeira às ações. A medida também iria restringir o uso do solo, que ainda não está definido pelo município. A agência ambiental defende a remoção total dos resíduos e sua destinação adequada e a implementação de medidas de descontaminação das águas
subterrâneas, para a recuperação da área, com o envolvimento de todas as partes interessadas, entre as quais se destacam o Ministério Público, Prefeituras, Secretaria Estadual da Saúde, comunidade, Comitê de Bacia, Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) e as empresas que depositaram resíduos no local. A Cetesb recomenda, ainda, que seja mantido o fornecimento de água para consumo humano e doméstico no Sítio Santa Adélia, onde o monitoramento comprovou a contaminação de um poço, assim como nos sítios Dois Irmãos e Santo Antônio, potencialmente
sujeitos à contaminação, por medida de precaução. A série histórica dos resultados do monitoramento realizado no Sítio São José, até o momento, não indica contaminação dos poços existentes naquele local.