Antigo aterro de resíduos em SP ainda precisa ser descontaminado
2004-12-29
A Companhia Tecnológica de Saneamento Ambiental (Cetesb) concluiu, no último dia 17, uma série de estudos sobre a contaminação no Sítio Pirapitingui, em Santo Antônio de Posse (SP). Lá ficam os aterros de resíduos Mantovani, que esteve em atividade de 1974 a 1987, o Cetrin, que operou de 1984 a 1987, e a empresa de re-refino Rebrasoil, cuja Licença de Operação a Título Precário foi suspensa em 2001. Apesar da intensa poluição no local, o ribeirão Pirapitingui não foi atingido. Mesmo assim, a agência ambiental defende a implantação imediata de uma segunda barreira hidráulica, além dos limites da área contaminada, para evitar o avanço da pluma de poluentes em direção ao corpo dágua utilizado para abastecimento público. Esta conclusão faz parte do chamado Projeto Integrado de Remediação das Áreas dos Aterros Mantovani/CETRIN e Leste, que foi entregue no final de outubro pela CSD-Geoklock à Cetesb. O documento apresenta o diagnóstico integrado de
todas as áreas contaminadas e é resultado das ações da Cetesb e do Ministério Público Estadual para resolver os problemas decorrentes da deposição inadequada de resíduos no local.