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2004-12-28
Nações hegemônicas situadas em regiões temperadas e frias do planeta, pobres em energias renováveis, devido às limitações naturais de sol e água, impuseram ao mundo as formas fósseis armazenadas em reservas subterrâneas, concentradas em um número muito reduzido de campos produtivos. Com base nas atuais exigências mundiais, somente a descoberta de um número ponderável de novos campos supergigantes poderá alterar a atual situação. Caso existam, estão certamente localizados em megaestruturas geológicas, já mapeadas e conhecidas.

Cálculos indicam o momento em que se atingirá o pico mundial da produção de petróleo, quando se iniciará seu irreversível declínio. Hoje, a produção diária de petróleo é da ordem de 75 milhões de barris e deverá satisfazer um potencial de demanda até 2015. Assim, será necessário produzir em termos adicionais ao nível atual, algo como 60 milhões de barris/dia. Para isso, será preciso descobrir e operar mais que dez novas áreas produtoras no mínimo, com a dimensão das atuais reservas do Mar do Norte. Para os países que estão no comando do poder mundial, a situação já é desesperadora, pelas extraordinárias necessidades que têm suas respectivas economias.

As alternativas que sobram são as formas de energia renováveis e limpas obtidas a partir dos derivados da biomassa tropical. Nesse contexto, o Brasil desponta como o potencial grande fornecedor da humanidade. Atualmente, o Brasil produz álcool etílico sem quaisquer subsídios, pela metade do preço do segundo produtor, os EUA, que impõem um subsídio de 100% sobre o seu álcool de milho e de outras culturas granífera.

É suspeito que não se aproveite essa potência mais elevada e o baixo preço do etanol para beneficiar o consumidor com veículos cujos motores sejam concebidos para a propriedades termodinâmicas desse combustível. Mais do que suspeito, é imoral que continuemos a ser enganados em nome de interesses globalizados ou que só visem a atender ao imediatismo do truste do petróleo.

Nos últimos 50 anos, 85% dos investimentos tecnológicos do setor energético foram concentrados na área fóssil (18%) e atômica (67%). Deve-se estimular o surgimento de tecnologias capazes de promover uma real revolução industrial no mundo, com vistas ao amplo aproveitamento das energias renováveis. (Carta Capital - José Walter Bautista Vidal 28/12)

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