Calçadistas de Jaú implantam solução coletiva para resíduos
2004-12-28
O Sindicato das Indústrias de Calçados de Jaú (Sindicalçados), por meio do grupo gestor de Meio Ambiente do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Pólo Calçadista de Jaú, finalizou, neste mês de dezembro, uma solução para a destinação de resíduos sólidos da fabricação de calçados. É que no próximo dia 3 de janeiro a prefeitura deixará de coletar o lixo produzido pelas indústrias do setor. A partir de então, além de não contar mais com a coleta do lixo industrial, as fábricas estarão sujeitas à fiscalização e multas aplicadas pela Companhia Tecnológica de Saneamento Ambiental (Cetesb), pois a legislação ambiental determina que os resíduos sejam armazenados, transportados e destinados de forma adequada, sob responsabilidade de quem os produziu. A saída encontrada para o problema foi a obtenção de um Certificado de
Destinação de Resíduos Industriais (Cadri) coletivo para empresas associadas ao sindicato e a contratação de uma firma especializada no armazenamento, coleta e transporte de resíduos. A medida vem sendo discutida há cerca de um ano e meio e faz parte de um programa de gestão ambiental para o pólo calçadista de Jaú. O Cadri coletivo implica redução de custos porque o mesmo documento valerá para todas as indústrias que estiverem inscritas no sistema de coleta. Quem preferir poderá optar por retirar um Cadri individual. Sem ele, não é permitido fazer a coleta e o transporte do lixo industrial, que sequer poderá ser recebido pela empresa responsável pela destinação final. Empresas que buscarem o documento individualmente deverão realizar, por meio de laboratórios credenciados, a análise do resíduo que produzem, o que significa um investimento de aproximadamente R$ 3 mil, contando com o custo do Cadri.