Ministro do Meio Ambiente diz que houve violação à lei
2004-12-27
O ministro do Meio Ambiente da Indonésia, Rachmat Witolear, disse
claramente que a Newmont desrespeitou a lei na Indonésia porque não
pediu permissão, requerida por meio de um estatuto de 1997, para colocar
material tóxico no meio ambiente. Mas a Newmont sustenta que tinha a
permissão de que precisava, embora não tenha compartilhado informações
sobre conclusões de suas auditorias com o governo. A auditoria da
Newmont, em si mesma, classifica os registros de mercúrio como
significantes, o que significa que a substância poderia implicar risco
iminente à saúde humana e ao meio ambiente, ou resultar em violação que
poderia causar o fechamento da planta ou a perda de permissão para
operar. Executivos da Newmont afirmam que esses alertas eram questões
potenciais. As emissões eram, de fato, uma preocupação da Newmont, e a
empresa chegou a instalar um dispositivo de controle da poluição por US$
10 milhões, uma espécie de exaustor. Enquanto a companhia visava a
otimizar a recuperação de ouro, segundo a auditoria, o dispositivo não
funcionou no tempo em que estava previsto para tanto. A auditoria também
informa que a companhia requereu aos trabalhadores o uso de uniformes
projetados para detectar níveis potencialmente perigosos de mercúrio no
ar, embora a medida não tivesse funcionado bem. (New York Times 22/12)