Empregado modelo de serviço florestal é acusado de ativismo ambiental
2004-12-21
O biólogo Robin Eliason, da Califórnia, é considerado um modelo no
Serviço Florestal norte-americano desde que está neste serviço em 1989.
Ele chegou a receber certificado de mérito todos os anos e a estabelecer
uma reputação no governo como especialista em certos tipos de águias na
Floresta Nacional San Bernardino. Mas, agora, Eliason, sua esposa Scott,
uma botânica do Serviço Florestal, e o chefe de ambos, o supervisor da
Floresta Nacional San Bernardino, Gene Zimmerman, terão que contratar um
advogado defendê-los de acusações de várias ilegalidades. O empresário
de San Diego Irving Okovita, que formalizou a queixa contra eles, alega
que os Eliasons e Zimmerman, além da ativista ambiental Sandy Steers,
engajaram-se em uma conspiração criminal para bloquear o desenvolvimento
do Marina Point, um condimínio de luxo que faz parte de um projeto que
Okovita quer desenvolver com uma empresa do Arizona na costa norte do
Lago do Grande Urso. Okovita está buscando o indiciamento através do Ato
Federal Racketeer de Influência e Corrupção das Organizações, um
estatuto que originalmente foi aprovado em 1970 para fortalecer o
arsenal do governo contra membros de quadrilhas. Com o passar do tempo,
a lei foi sendo utilizada contra uma variedade de indivíduos e grupos.
Especialistas em lei, contudo, afirmam acreditar que esta foi a primeira
lei dirigida a empregados de serviços florestais. Uma das acusações
contra Eliasons é a de que ele teria utilizado ilegalmente computadores
do governo para se comunicar com opositores do projeto, incorrendo em
fraude. E Zimmerman, o superivor florestal, teria facilitado este
esquema. O advogado de Okovita, S. Wayne Rosenbaum, de San Diego, disse que seu cliente perdeu milhões de dólares em razão dessas ações. Seu projeto inclui 132 condomínios, entre outros empreendimentos. (Los
Angeles Times, 21/12)