Porto Alegre Vive renova esperanças
2004-12-20
Enquanto as entidades envolvidas na cadeia da construção civil amargavam a nomeação do vereador Beto Moesch para a Secretaria do Meio Ambiente, o Movimento Porto Alegre Vive festejava a escolha. – Ao contrário do que diz o Sinduscon/RS, as 30 entidades eu compõem o movimento não provocam a alegada insegurança dos investidores – diz o coordenador do movimento, Nestor Nadruz. Segundo ele, a insegurança é da população, por ver a cidade transformada em um canteiro de obras, cujos custos finais serão pagos pela sociedade. Nadruz critica a atual administração municipal por ter feito um Plano Diretor à feição dos investidores e sem participação popular. De acordo com ele, o preço a pagar é alto: prejuízos ambientais, mudança nos referenciais da cidade e exclusão de parte da população, cujos bolsos não comportam o preço das novas construções. Nadruz está especialmente preocupado com uma decisão judicial que permitiu a uma incorporadora local construir 16 blocos residenciais em uma área remanescente da Mata Atlântica, no bairro Serraria. (CP, 18/12, Denise Nunes)