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2004-12-20
No Brasil, cerca de 12 milhões de pessoas vivem sem acesso à eletricidade. A maior parte desse contingente é de baixa renda e vive em áreas rurais onde o custo de ligação à rede elétrica convencional é bastante elevado. Uma das formas de reduzir o número de excluídos seria o aproveitamento da energia solar, conforme defende o professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), José Luz Silveira. Para o pesquisador, o uso da energia solar é uma alternativa que, além de democratizar o acesso à eletricidade, não polui o meio ambiente. — Com o apoio dos Ministérios de Minas e Energia, da Ciência e Tecnologia e de outros órgãos realmente interessados em investir nos projetos desenvolvidos pelas nossas universidades, o Brasil pode virar uma potência em termos de aproveitamento da energia solar, afirma.

Subsídios renovavel
Segundo Silveira, a crescente demanda por eletricidade e as limitações de recursos disponíveis para investimentos na oferta deste insumo vêm obrigando países como o Brasil a buscar novas alternativas para a produção de energia. — A energia luminosa do sol incide numa taxa média de mil watts por metro quadrado (Wm²) sobre o Brasil. Os sistemas fotovoltaicos tornam-se economicamente viáveis se houver subsídios por parte do governo. No Brasil, já existem estudos de nacionalização de painéis fotovoltaicos. — Quando começarmos a fabricar os painéis aqui no Brasil, o custo será bem mais baixo do que os atuais, afirma. O Brasil, conforme o pesquisador, é grande exportador de semicondutores utilizados para a fabricação de painéis, mas não domina ainda a tecnologia de fabricação. — Ao chegar nos países desenvolvidos, como Alemanha e Japão, a matéria-prima (semicondutores tipo quartzo, principalmente) sofre transformação industrial e volta muito cara para o Brasil, na forma de painéis, explica.

Contabilidade solar
Existem duas possibilidades para as instalações fotovoltaicas: sistema interligado à rede ou não. No caso de sistema interligado à rede, não há necessidade de se investir em banco de baterias e o investimento se torna cerca de 30% menor. Neste caso, a viabilidade econômica do investimento é comparada com a tarifa praticada pela concessionária local. No caso de comunidades rurais e isoladas, devem ser utilizadas instalações não interligadas à rede e é necessário também o investimento em banco de baterias. — Nesse caso, para o estudo de viabilidade econômica, normalmente se utiliza o Custo Marginal de Expansão praticado pelo setor elétrico. Sem suporte (subsídio) financeiro por parte do Governo, não se pode instalar sistemas em comunidades isoladas.

O que falta?
A utilização de sistemas solares fotovoltaicos no Brasil, assim como em todo o mundo, depende ainda de subsídios para alcançar viabilidade econômica, mantido o custo atual da tecnologia, sem levar em conta os benefícios indiretos da geração limpa que esta tecnologia proporciona. Os investimentos que vêm sendo realizados atualmente nessa área, por países desenvolvidos (e muito menos ensolarados que o Brasil), visam a gerar volumes de produção necessários, para que o custo de aquisição dos painéis caia para algo em torno de US$ 2 por watt-pico (Wp). No Brasil, ainda falta investimento no desenvolvimento de tecnologia totalmente nacionalizada. Com o apoio do Governo Federal, por meio dos Ministérios de Minas e Energia, da Ciência e Tecnologia e outros órgãos que realmente estejam interessados em investir nos Projetos de nossas universidades, o Brasil pode virar uma potência em energia solar. — Temos pesquisadores com grande potencial de desenvolvimento de protótipos e equipamentos voltados ao uso da energia solar. Somente assim vamos conseguir aumentar expressivamente a participação da energia solar no panorama energético brasileiro, argumenta.

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