Situação ainda é caótica no Mar de Bering
2004-12-15
O capitão Kevin Bell, como outros que presenciaram o caso do
vazamento de oleo do navio Exxon Valdez em Príncipe William,
em 1989, podem ainda se lembrar em detalhes do ocorrido, 15
anos depois: o cheiro pungente, a morte de animais cobertos
por óleo, dezenas de pássaros afugentados das águas escuras e
morrendo asfixiados também pela presença de sacolas de
plástico boiando no mar. Agora, o capitão Bell, operador de
navio do Refúgio Nacional Marítimo da Vida Selvagem do
Alasca, está se preparando para navegar um barco de 120 pés,
o Tiglax, para ajudar no que já é considerado o pior acidente
com vazamento de petróleo no Alasca desde o afundamento do
Exxon Valdez, que derramou 11 milhões de galões no mar, na
primavera de 1989. O mais recente vazamento foi perto das
Ilhas Aleutian, no Mar Bering, em uma das mais ameaçadas
águas do planeta, e o capitão Bell não está otimista com
relação a que os biólogos possam chegar tão perto da reião do
vazamento. Segundo ele, isto é quase impossível. A situação,
conforme o capitão, e caótica, de cima abaixo. Seiz
integrantes de uma tripulação de um cargueiro de soja que
partiu de Seattle e ia para a China e que estava na região da
ilha de Aleutian dezapareceram na quarta-feira passada e,
possivelmente, estejam mortos. O vazamento de óleo chegou a
470 mil toneladas e dificilmente as manchas poderão ser
contidas com todo o frio qe faz na região. Acredita-se que a
mancha de oleo já tenha atingido as areas ecologicamene mais
remotas do Alasca. O Corpo de Segurança de Transporte
Nacional está investigando o problema havido com o navio, o
mesmo que está fazendo a Guarda Costeira. O porta-voz da
empresa IMC Shipping, que geremcia o navio acidentado, Jim
Lawrence, disse que a pane foi causada no Selendang Ayu
devido ao mau tempo, que arrastou a embarcação para águas
turbulentas depois que os motores do barco tiveram problemas
técnicos. Foi uma obra do tempo afirmou Lawrence. (NYTimes,
13/12)