MMA discute educação ambiental no Pantanal
2004-12-13
Técnicos da Diretoria de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente iniciaram na sexta-feira (10/12) até o dia 17, no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, uma série de reuniões com instituições de ensino superior para discutir o planejamento do processo de formação de educadores ambientais no Pantanal. A implementação do projeto começou em setembro com a realização de oficina em Poconé (MT), que discutiu com a comunidade pantaneira uma linha de ação para a formação de educadores ambientais dentro do Programa Pantanal, do Ministério do Meio Ambiente.
Mapeamento da educação ambiental no Pantanal, parcerias e projeto político-pedagógico são alguns dos encaminhamentos propostos para a implementação do programa. (MMA, 10/12)
Prefeitura de Piracicaba envia à Câmara projeto que protege a Amazônia
O prefeito de Piracicaba, José Machado (PT-SP), entregou à Câmara de Vereadores na quinta-feira (9/12) o projeto de lei municipal que proíbe o consumo de madeira de origem criminosa nas compras públicas da cidade. A expectativa é que o projeto de lei seja colocado em votação ainda este ano. Com a aprovação da lei, Piracicaba concretizará o compromisso com o programa Cidade Amiga da Amazônia, assumido em março de 2004.
— Esperamos que os vereadores façam sua parte para promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia, disse Gustavo Vieira, coordenador do programa Cidade Amiga da Amazônia.
Na entrada da Câmara, ativistas da entidade estenderam uma faixa de 36 m2 com a mensagem Piracicaba: a Amazônia tem pressa!, dirigida aos vereadores. Além disso, o Greenpeace entregou a eles uma carta, explicando a importância do programa Cidade Amiga da Amazônia .
A aprovação dos vereadores coroa o processo de implementação, pelo município, de critérios para impedir a compra de madeira de origem ilegal. Esta legislação em defesa da floresta complementa a Lei de Licitações no item consumo de madeira.
Após a adoção da lei, todas as compras e contratações de serviços pela prefeitura deverão obedecer aos seguintes critérios: exigir provas da origem legal e sustentável da madeira; proibir o consumo de mogno, uma espécie ameaçada de extinção; reutilizar e reciclar madeira nas obras públicas e usar a certificação pelo selo FSC como critério de desempate nos processos de licitação. (Greenpeace, 10/12)