Água da baía de Paranaguá está livre do óleo
2004-12-09
João Natal Bertotti
As águas da baía de Paranaguá estão limpas quase um mês depois da explosão do navio chileno Vicuña, no terminal marítimo da Cattalini. Num vôo de helicóptero no dia 7 de dezembro, a reportagem da Gazeta do Povo observou manchas de óleo nas rochas das Ilhas da Cotinga e das Cobras, além do manguezal. O clube de seguro P&I colocou em quase toda a baía barreiras para conter o óleo que vazou do navio.
O chefe da fiscalização do Ibama, João Antônio de Oliveira, confirmou que a água da baía está bem mais limpa, mas ainda não é possível liberar a pesca na região. – Estamos mais tranqüilos, mas água limpa não significa que ela não esteja contaminada, disse. Ele lembrou ainda que todos os dias amostras são coletadas e examinadas para acompanhar a situação.
O advogado L. R. Leven Siano, procurador do armador do navio (a chilena Ultragas), informou que 2/3 do óleo que vazou do navio já foram recolhidos. – A limpeza da baía vai custar cerca de US$ 5 milhões. O serviço está sendo executado por cinco empresas, além de duas empreiteiras locais. (Gazeta do Povo/PR 08/12)