Estrela debate uso do cloro na água
2004-12-09
O uso de cloro na água captada por sistemas alternativos nem sempre tem a aprovação da população. Especialmente no interior, onde os moradores utilizam poços e fontes naturais. A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) baixou portaria, em 2000, dispondo sobre tratamento e controle da qualidade da água. O assunto vem sendo abordado na Câmara de Vereadores de Estrela, a partir de manifestações do vereador Renato Alfredo Horn (PPS).
Para esclarecer dúvidas do edil, que questionou o uso de cloro nas redes hídricas, o presidente da Associação Estrelense das Sociedades de Água (Aesa) e futuro vereador de Estrela, Osmar Ferrari, solicitou espaço na tribuna.
Na sessão ordinária de segunda-feira (06/12), ele explicou que as sociedades atendem a Portaria 1.469/00, que estabelece responsabilidades de quem produz água, enviando, regularmente, relatórios com informações sobre a potabilidade da água utilizada para consumo humano. A Aesa reúne 20 das 28 associações hídricas de Estrela. No município, mais de oito mil pessoas consomem água fornecida por sistemas alternativos. A manutenção das redes é realizada pela empresa EDF. Por litro de água, 0,02 miligrama de cloro é adicionado para garantir a potabilidade exigida. Ferrari diz que grande parte dos associados está consciente da importância do tratamento para a saúde pública. (O Informativo, 08/12)