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2004-12-09
Por E. San Martin (Nova York)
Uma maré vermelha sem precedentes, formada por algas tóxicas, está causando morte em massa de golfinhos, camarões e várias outras espécies de peixe na costa norte do Golfo do México. Desde o início desta semana, cientistas do Santuário Marítimo da Flórida trabalham para mapear a extensão da maré vermelha, que estaria se afastando a oeste, com uma mancha de 600 km2, — a maior maré vermelha já verificada na região, de acordo com um técnico do Florida Maritime Sanctuary.

A alga, chamada Karenia brevis, é microscópica e há anos vem sendo encontrada na região do Golfo do México, embora não seja uma essência nativa. Sua presença na região do Golfo do México, por outro lado, é considerada normal nesta época do ano, quando aumentam as tempestades tropicais. O fenômeno vem sendo estudado desde 2001. Análises preliminares indicam que partículas da flora aquática da África, trazidas para a América pelos ventos, devem ser a origem das algas na costa Flórida.

Até 2004, entretanto, a Florida Fish and Wildlife Conservation Commission havia identificado apenas pequenas marés vermelhas, mas nunca — uma concentração de toxina tão acima do normal. A planta libera uma substância altamente tóxica. Em altas concentrações, esta toxina afeta o sistema nervoso central de peixes e seres humanos. Mesmo desconhecendo as causas do fenômeno, já existem provas da suas consequências: a morte em massa de peixes, principalmente golfinhos e camarões, que amanhecem nas praias. A mancha da maré vermelha foi constada em meados de novembro a 40 km da costa da Flórida. Na mesma época, pescadores locais começaram a encontrar muitos siris mortos e carcaças de golfinhos ao recolherem suas redes. A toxina da Karenia brevis também contamina mariscos e outros frutos do mar. Estes, se ingeridos por seres humanos, causam diarréias, febrões, formigamento nos dedos e perda temporária de coordenação motora.

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