Mantendo a preocupação com o alastramento do capim anoni na região e a falta ainda de um controle mais eficiente, a Associação/Sindicato Rural de Bagé está retomando ações para que haja um combate dessa planta invasora nas propriedades e estradas. A ausência de uma política do Estado que imprimisse mais ações tanto no combate como na pesquisa para o controle do anoni é outro fator que preocupa a entidade ruralista. Em vista disso, está reeditando o projeto de controle por estradas, denominado Guerra ao Anoni.

Conforme Dias, o controle intenso dessa praga nas propriedades vem sendo luta constante dos produtores que efetuam principalmente através da introdução da agricultura nessas áreas. No entanto, o presidente relata que nas estradas, principalmente as vicinais atuam como uma sementeira dessa invasora disseminando essa planta, causando inclusive, mudanças na tradicional composição dos campos gaúchos. Ressalta que esse controle tem também cunho ecológico.

Para que haja ações no sentido de combater o anoni, a Rural resolveu retornar com a campanha iniciada em 2003, com o controle químico dessa invasora por estradas. A partir do dia 6 de dezembro, a entidade está recebendo os grupos de produtores organizados por estradas para que possa ser feito um combate mais organizado e com custos menores. (Página Rural, 06/12)