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2004-12-02
A explosão do navio chileno Vicuña completou, nesta quarta-feira (01), 16 dias e o óleo armazenado nas duas partes da embarcação naufragadas no porto de Paranaguá continua vazando. Embora técnicos garantam que o desastre ambiental está sob controle, a contenção do produto ainda não é totalmente eficiente.

Por outro lado, a coleta do material que se alastrou pela baía tem sido mais eficaz e as manchas são cada vez menos visíveis. No fim de semana, uma comissão representando a Assembléia Legislativa esteve na baía, vistoriou as conseqüências do desastre, e os deputados intermediaram a assinatura de um termo de compromisso, o documento garante que a seguradora do navio será responsável pelo pagamento às empresas de limpeza que estão trabalhando no local.

O panorama faz com que o Ibama, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Centro de Apoio Científico em Desastres da Universidade Federal do Paraná (Cenacid/UFPR) comecem a planejar medidas de médio e longo prazo para recuperação dos locais contaminados. – Esse será um passo importante e complicado. Vamos ter que seguir com os trabalhos de retenção do óleo enquanto avaliamos e trabalhamos para reduzir os impactos nas áreas afetadas, principalmente as praias e costões, diz o coordenador do Cenacid, Renato Lima.

Segundo o chefe do IAP em Paranaguá, Sebastião Carvalho, o vazamento só pode piorar durante a retirada do navio. – Não sabemos ao certo quanto óleo ainda está dentro do Vicuña, justifica. A Defesa Civil estipula que um terço da carga inicial de 1,5 mil tonelada de óleos bunker, diesel e lubrificante ainda esteja na embarcação. Segunda-feira (29) engenheiros da UFPR estiveram no local para avaliar a melhor maneira para deslocar os destroços.

A tendência é que eles sejam partidos em pedaços menores. Cada um deles seria puxado do mar com a ajuda de guindastes. Esse trabalho, porém, deve começar apenas daqui a dois meses. De acordo com o biólogo Lício Domit, do Ibama, a limpeza mais difícil no momento é a dos costões rochosos e manguezais. Se esses locais permanecerem com óleo, há risco de contaminação especialmente de moluscos. Por isso, o processo para limpá-los precisa ser urgente e, ao mesmo tempo, bem planejado para que a reação não cause ainda mais danos ambientais.

Na vistoria feita pelo instituto, foi verificado que os pontos mais atingidos são a Ilha da Cotinga, Amparo e Piaçaguera, Ilha Rasa da Cotinga, Ponta Oeste da Ilha do Mel, Parque Nacional do Superagüi, Ilha das Peças e Praia Deserta, e Ilha das Cobras. A área que apresentou os problemas mais recentes foi Medeiros, incluída ontem no grupo de trabalho ambiental. (André Gonçalves/Gazeta do Povo)

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