A Cetesb, agência do governo paulista responsável por zelar pela qualidade ambiental, já despejou no ar respirado por 7500 moradores do Residencial Barão de Mauá uma parte das 44 substâncias tóxicas encontradas no local, inclusive o benzeno, que é cancerígeno. O desastre ocorreu em 20 de abril de 2000, após a explosão da caixa da água do condomínio. Preocupados com uma nova explosão, e suspeitando que havia gás metano no local, os técnicos da companhia optaram por deixar a tampa da caixa entreaberta, até que a concentração da substância baixasse. Segundo o chefe do Centro de Controle de Intoxicação do Hospital das Clínicas, Anthony Wong, os moradores do condomínio Residencial Barão de Mauá que estiveram presentes no local durante a deposição das substâncias tóxicas na atmosfera, correm o risco de ter doenças graves, caso tenham se contaminado. (FSP/C1-26/8)