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2004-11-29
As dunas do segundo maior deserto da China, na Mongólia interior, contêm gigantescas reservas de água subterrâneas que poderão suprir a crônica falta de água do norte do país, informou quinta-feira (25/11) a revista Nature. Cientistas chineses, australianos e britânicos ficaram estupefatos ao constatar no deserto de Badain Jaran a presença de abundantes sinais de umidade cerca de 20 centímetros abaixo da areia, segundo um estudo publicado pela revista científica. A descoberta explica por que as dunas de Badain Jaran, as mais elevadas do mundo (500 metros de altitude), resistem à erosão eólica. — Esta água age como um agente de coesão, dando às dunas uma resistência contra a erosão e os deslizamentos de areia, indica o estudo. O deserto regista apenas 40 milímetros de precipitação por ano, com uma taxa de evaporação cinco vezes superior. Na perspectiva dos investigadores, a água retida debaixo das dunas não provém dos 72 lagos disseminados pela paisagem única que constitui o Badain Jaran, mas da fusão das neves dos montes Qilian, situados 500 quilômetros a sudoeste. Esta preciosa água escorre pelas falhas da montanha e segue depois caminho por camadas profundas de carbonato para finalmente chegar às dunas e aos lagos de Badain Jaran. Segundo os cálculos dos cientistas, 500 milhões de metros cúbicos de água poderão estar contidos debaixo do deserto. Esta reserva constituiria uma alternativa mais econômica e tecnicamente mais prática do que um projeto de irrigação no norte dos montes Qilian, que custaria cerca de US$ 500 milhões e só forneceria anualmente 25 milhões de metros cúbicos de água. No entanto a equipe de cientistas da Universidade de Queensland (Austrália) e de Hohai (China) afirma que a extração de água só poderá ser realizada se não afetar seriamente o ambiente. (FSP 26/11)

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