Técnicos tentam evitar que óleo do Vicuña chegue a outros pontos do litoral paranaense
2004-11-26
Técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e Instituto Ambiental do Paraná (IAP) estão monitorando diariamente os trabalhos de contenção do óleo que vazou no acidente com do navio chileno Vicuña, no último dia 15. O objetivo, além de fiscalizar o trabalho que vem sendo prestado pelas empresas envolvidas, é garantir que o óleo não atinja outros pontos do litoral.
De acordo com o presidente do IAP, Rasca Rodrigues, foram contratadas até agora 600 pessoas para o trabalho de contenção, mas o número deverá chegar a 2.500 pessoas, após exigências dos órgãos ambientais. Além da colocação e retirada de barreiras, as equipes fazem também a limpeza manual de locais atingidos pela mancha de óleo, orientadas por técnicos que sobrevoam o local do vazamento. O chefe do escritório regional do IAP em Paranaguá, Sebastião Carvalho, informou que as barreiras podem se deslocar entre 100 e 200 metros dos locais onde foram instaladas, por isso é necessário um monitoramento permanente. No último sobrevôo feito hoje, segundo Carvalho, foi possível constatar que, nas baías de Guaraqueçaba, Antonina e dos Pinheiros, a concentração de óleo já é mínima e pouco visível.
Com relação à proibição da pesca, o presidente do IAP disse que somente após os resultados das análises da água e da balneabilidade das praias será possível decidir sobre a manutenção da portaria. Os resultados deverão sair dentro de 15 dias. (Agência Brasil, 25/11)